Dia de São José, Pai da Igreja. Pai de todos nós. Não se admite na Sociedade Judaica um homem que não se case. A mulher pode até ficar inupta, mas o homem varão não. O casamento nestas sociedades primitivas tinha a mesma liturgia. A noiva era escolhida. José de sangue real não se apressava em casar. Sua família se demorava em aceitar um homem bom como José sem herdeiros. José era muito religioso. Um artesão simples vivia do seu trabalho de carpina. Herodes estava concluindo a construção do Templo de Jerusalém. José era muito amigo de Zacharias, sacerdote do templo. Admirava de Zacharias poder estar tão próximo a Deus. Queria saber se o Messias, tão esperado, estava próximo. Sonhava com a ascensão da mulher na sociedade. Tão discriminada. Tão maltratada. Tão inferiorizada. Sonhava com exaltação da mulher. Isabel se admirava daquele libelo do Zé em prol da mulher. José era tão enternecido com o sexo feminino que Isabel indagou: Você ama muito a sua mulher, não é? José que dizia que nunca erra quando se ama, disse: não tenho mulher. Não encontro mulher. Foi quando Isabel disse: tenho duas sobrinhas. Uma é casada e viúva. A outra é uma jovem preciosa. Foi morar com a irmã para ajudar nos afazeres da casa. Uma jovem bela. Doce. Amorosa. Temente a Deus. Ela se chama Maria. Foi quando José se engraçou de Maria e nasceu o Messias. Dia do meu onomástico de muitos Zés pelo mundo. Deus é bom!
19/03/2024