A Escola Sagrado Coração de Jesus ou simplesmente Patronato, como era chamado por todos, ao longo de décadas, oportunizou o alunado com diversas atividades extra sala onde as alunas, especificamente escolhiam a modalidade de participação, seja na área do esporte ou demais atividades de cunho artístico. Uma destas atividades era a participação na “banda da marcha”. Como atividade musical estas bandas foram predecessoras das atuais bandas marciais. Inicialmente compostas somente por instrumentos de percursão como caixas, surdos e tarois. Era uma atividade muito apreciada pelas alunos que mantinham o ritmo cadente das marchas do sete de setembro. As Irmãs de Caridade conservavam esta atividade de forma constante e que se intensificava a partir de agosto, ocasião em que os ensaios e evoluções eram postos em prática visando o grande desfile do Sete de Setembro.
Na foto histórica, apreciamos a graça e o charme de seis jovens ipuenses em seu afã de fazer o belo em evoluções da “banda da marcha”, realizando trinamentos para o sete de setembro. A foto, do início dos anos 70, traz, da esquerda para a direita: Maria Itaci Filizola, Aparecida Martins, Terezinha Soares, Socorrinha Solon, Selma Freitas e Ana Lucila Aires. Foto retirada da rua do lado esquerdo da Matriz de São Sebastião, de quem olha a igreja de frente, atual rua Dr. Chagas Pinto. Vê-se no segundo plano, a antiga Casa Paroquial, seguida da casa de Antônio Humberto Aragão e Silva e a casa do Prof. Moacir Alves Timbó. Há ainda a presença da parte trazeira de uma Rural. A Rural Willys foi um carro utilitário produzido pela Willys Overland no início da década de 1950. Na década de 1970 passou a ser produzida pela Ford do Brasil e teve uma grande aceitação em meio a população brasileira, inclusive entre os ipuenses por tratar-se de um veículo de passeio aliado a um veículo utilitário, muito usado pelos ipuenses sitiantes na serra da Ibaipaba.
Nota: Foto do arquivo pessoal da Acadêmica Ana Lucila Aires Martins, ocupante da Cadeira nº 17.